Estudo de órgão do governo federal prevê extinção da pobreza extrema em Minas até 2013, três anos antes que a maioria dos estados brasileiros
Minas vai antecipar em três anos a meta nacional de erradicação da miséria no país. A afirmativa é do órgão federal responsável pelos estudos da pobreza no país – Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O estudo, divulgado na terça-feira (13/07) e publicado em jornais de todo o país, mostra que Minas está à frente do país na erradicação da pobreza.
O levantamento mostra que a miséria no Brasil será extinta apenas em 2016. Já em Minas Gerais, o mesmo estudo aponta que esse resultado será alcançado até 2013. A antecipação é resultado das ações sociais implantadas durante o governo de Antonio Anastasia, candidato à reeleição, e pelo ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado Federal, para a redução contínua da pobreza em Minas.
A pobreza absoluta em Minas caiu de 46,9% para 25,6% entre 1995 e 2008. A pobreza absoluta é medida pelo rendimento médio domiciliar de até meio salário mínimo mensal por cada integrante da família que mora na mesma residência (renda per capta). No mesmo período, a queda no Brasil foi de 43,4% para 28,8%.
Já a pobreza extrema no Estado também caiu em ritmo maior que no Brasil. Em Minas a redução foi de 21,1% para 9,3%, enquanto no país foi de 20,9% para 10,5%. A pobreza extrema é formada pelas famílias cujos membros têm renda média de um quarto do salário mínio – hoje, R$ 127,50).
Queda da mortalidade infantil
Minas Gerais conseguiu reduzir a taxa de mortalidade de crianças com até um ano de idade em 22,4%, entre 2003 e 2009, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. A taxa caiu de 17 para 13,5 crianças por mil habitantes. Minas também mantém o maior número de equipes do Programa Saúde da Família (PSF) no país. Em 2003 atuavam 2.571 equipes e hoje são 4.039, responsáveis pela cobertura de 71,4% da população, em 835 municípios. Mesmo sendo um programa do governo federal, o Governo do Estado investiu R$ 587,1 milhões do Tesouro Estadual no PSF, entre 2005 a 2009.
Queda da desnutrição
A taxa de desnutrição no Grande Norte (Norte de Minas e vales do Jequitinhonha e Mucuri) registrou queda de 55% entre 2003 e 2009, passando de 11,6 crianças, por grupos de 10 mil crianças de 0 a 4 anos, para 4,2 crianças atendidas nas unidades de saúde. Ações preventivas da saúde do Governo de Minas e de atenção primária, como o programa Saúde em Casa, contribuíram para reduzir internações hospitalares por doenças facilmente controláveis. Entre 2002 a 2009, houve uma queda de 38,2% para 33,14%. Esse avanço representou uma economia anual para os cofres estaduais de aproximadamente R$ 30 milhões.
Mais saneamento básico
Desde 2003, o Governo de Minas, por meio da Copasa, triplicou o número de estações de tratamento de esgoto (ETEs) em Minas, chegando a 100 unidades em todo o Estado. O volume de esgoto tratado saltou de 22 milhões de metros cúbicos em 2003 para 150 milhões de metros cúbicos em 2009. Para atender as regiões do Norte de Minas e vales do Jequitinhonha e Mucuri, o Governo do Estado também criou a Copanor, subsidiária da Copasa, que leva água tratada, com tarifa reduzida, para 134 mil pessoas em 64 localidades. Já foram 37 mil ligações realizadas.
Fonte: PSDB
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