quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ações do Governo de Minas Gerais antecipam fim da miséria no Estado

Estudo de órgão do governo federal prevê extinção da pobreza extrema em Minas até 2013, três anos antes que a maioria dos estados brasileiros

Minas vai antecipar em três anos a meta nacional de erradicação da miséria no país. A afirmativa é do órgão federal responsável pelos estudos da pobreza no país – Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O estudo, divulgado na terça-feira (13/07) e publicado em jornais de todo o país, mostra que Minas está à frente do país na erradicação da pobreza.

O levantamento mostra que a miséria no Brasil será extinta apenas em 2016. Já em Minas Gerais, o mesmo estudo aponta que esse resultado será alcançado até 2013. A antecipação é resultado das ações sociais implantadas durante o governo de Antonio Anastasia, candidato à reeleição, e pelo ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado Federal, para a redução contínua da pobreza em Minas.

A pobreza absoluta em Minas caiu de 46,9% para 25,6% entre 1995 e 2008. A pobreza absoluta é medida pelo rendimento médio domiciliar de até meio salário mínimo mensal por cada integrante da família que mora na mesma residência (renda per capta). No mesmo período, a queda no Brasil foi de 43,4% para 28,8%.

Já a pobreza extrema no Estado também caiu em ritmo maior que no Brasil. Em Minas a redução foi de 21,1% para 9,3%, enquanto no país foi de 20,9% para 10,5%. A pobreza extrema é formada pelas famílias cujos membros têm renda média de um quarto do salário mínio – hoje, R$ 127,50).

Queda da mortalidade infantil
Minas Gerais conseguiu reduzir a taxa de mortalidade de crianças com até um ano de idade em 22,4%, entre 2003 e 2009, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. A taxa caiu de 17 para 13,5 crianças por mil habitantes. Minas também mantém o maior número de equipes do Programa Saúde da Família (PSF) no país. Em 2003 atuavam 2.571 equipes e hoje são 4.039, responsáveis pela cobertura de 71,4% da população, em 835 municípios. Mesmo sendo um programa do governo federal, o Governo do Estado investiu R$ 587,1 milhões do Tesouro Estadual no PSF, entre 2005 a 2009.

Queda da desnutrição
A taxa de desnutrição no Grande Norte (Norte de Minas e vales do Jequitinhonha e Mucuri) registrou queda de 55% entre 2003 e 2009, passando de 11,6 crianças, por grupos de 10 mil crianças de 0 a 4 anos, para 4,2 crianças atendidas nas unidades de saúde. Ações preventivas da saúde do Governo de Minas e de atenção primária, como o programa Saúde em Casa, contribuíram para reduzir internações hospitalares por doenças facilmente controláveis. Entre 2002 a 2009, houve uma queda de 38,2% para 33,14%. Esse avanço representou uma economia anual para os cofres estaduais de aproximadamente R$ 30 milhões.

Mais saneamento básico
Desde 2003, o Governo de Minas, por meio da Copasa, triplicou o número de estações de tratamento de esgoto (ETEs) em Minas, chegando a 100 unidades em todo o Estado. O volume de esgoto tratado saltou de 22 milhões de metros cúbicos em 2003 para 150 milhões de metros cúbicos em 2009. Para atender as regiões do Norte de Minas e vales do Jequitinhonha e Mucuri, o Governo do Estado também criou a Copanor, subsidiária da Copasa, que leva água tratada, com tarifa reduzida, para 134 mil pessoas em 64 localidades. Já foram 37 mil ligações realizadas.

Fonte: PSDB

Nenhum comentário:

Postar um comentário