sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Governo de Minas oferece linha de crédito facilitada a pequenos produtores das regiões mais pobres do Estado

Com juros atrativos e prazo de pagamento maior, produtores podem investir na produção e expandir seus negócios


Pequenos produtores e microempresários das regiões mais pobres de Minas contam com linhas de crédito especial para desenvolver seus negócios. O Governo de Minas, com o programa Geraminas Dinamizar, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), oferece crédito facilitado com juros mais baixos para micro e pequenas empresas e cooperativas de artesãos de regiões os vales do Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, e o Norte do Estado. As linhas de crédito são oferecidas também a produtores dos municípios mineiros com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

O acesso aos recursos do BDMG é facilitado pelo projeto itinerante Caravana do Desenvolvimento, que leva equipes de técnicos do banco a cidades do interior do Estado. Só neste ano, a caravana passou por 35 municípios de diferentes regiões, com destaque para o Norte e os vales do Jequitinhonha e Mucuri. A população mineira conta com a vantagem de ter um banco estadual de fomento, o BDMG, um dos poucos existentes no país. Isso dá a Minas Gerais possibilidade maior de realizar investimentos contando com recursos do mercado financeiro.

Juros mais baixos
O Geraminas Dinamizar tem taxa de juros de 9% ao ano para pagamentos em dia e financia projetos para capital de giro (de R$ 5 mil a R$ 180 mil) e investimentos fixos ou mistos (acima de R$ 25 mil até R$ 360 mil). Entre as vantagens estão o prazo de carência de três meses. Para financiamento de imóveis comerciais, o prazo de pagamento de até 60 meses. Financiamento para capital de giro tem prazo de 24 meses. Para outros tipos de investimento, o prazo é de 36 meses.

As micro e pequenas empresas e cooperativas conseguem o financiamento junto ao BDMG sem burocracia. A operação pode ser realizada pela internet ou por meio dos parceiros do BDMG, como as associações comerciais e regionais da Federação das Indústrias de Minas (Fiemg), no próprio município ou nas cidades mais próximas. Para conseguir o financiamento, cooperativas e empresas devem estar enquadradas no Simples Nacional e ter, pelo menos, seis meses de atividade.

Incentivo aos artesãos
Um dos setores mais beneficiados pela política de financiamento é o artesanato. O artesão de Araçuaí, Márcio Barbosa Silva, conta que a política do Governo de Minas para incentivar os pequenos produtores tem melhorado as condições de trabalho. Integrante da Associação dos Artesãos de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, ele afirmou que o apoio do Governo de Minas ao artesanato promoveu a melhoria da qualidade de vida em todas as regiões de Minas. O artesão acredita que o principal desafio agora é organizar nos municípios e nas regiões a atividade dos artesãos, com ações dirigidas a apoiar o pequeno produtor.

“Sabemos que o governador Antonio Anastasia é capaz de nos apoiar para gente ter um bom salário para tocar nosso serviço, sustentar a família e não precisar sair de casa, estar ali perto dos filhos, poder comprar ferramenta”, afirmou Márcio Barbosa Silva, durante encontro dos artesãos de 58 municípios de várias regiões de Minas e o governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição.

Os recursos são indispensáveis aos artesãos que querem divulgar o seu trabalho e participar das feiras que são realizadas em vários pontos do país. Para a artesã Iraci Gomes Barbosa, do Vale do Jequitinhonha o apoio é fundamental. “Sem o apoio, a gente não consegue participar de feiras, porque os estandes são muito caros, o transporte, tem a hospedagem. Com a ajuda a gente consegue e consegue melhorar a renda de vários artesãos”, disse ela.

Mais crédito aos produtores
A atração de novas empresas, geração de empregos e melhoria dos indicadores sociais são um dos eixos do desenvolvimento econômico e social do Governo Aécio Neves/Antonio Anastasia realizados nos últimos quatro anos. Os resultados demonstram o sucesso dessas iniciativas. A liberação de linhas de crédito nas regiões mais pobres aumentou 201,58 % entre janeiro e julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado e atingiu R$ 101,54 milhões.

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